Os firewalls são essenciais
dentro de uma empresa. Esses dispositivos servem de base para proteger a rede e
são capazes de gerenciar e aplicar diversas políticas de segurança, além de
controlar a autenticação e a navegação dos usuários. Porém, ao fazer a
configuração de maneira errada, seu funcionamento e eficácia podem ser
completamente afetados. Confira quais são os erros mais comuns na hora
configurar os firewalls e fique atento para não cometê-los na sua empresa!
Fornecer controle de acesso ao firewall a inexperientes
Além de ter extrema importância para a empresa, o firewall é algo
complexo. Por trás das políticas de segurança e demais configurações, existem
diversos conceitos de proteção, funcionamento, protocolos de rede, etc. Sendo
assim, o controle de acesso do firewall precisa ser rigoroso. Para que se evite
erros e situações desagradáveis, é recomendado limitar o acesso de
profissionais inexperientes ao dispositivo.
Criar uma regra “any to any”
Uma regra “any to any” é um sinal verde dentro do firewall que libera todas
as requisições e permite comunicação entre todas as redes da sua empresa. Pode
parecer óbvio, mas essa regra não deveria estar configurada. Existem muitos
casos onde ela se encontra ativa no firewall, ou seja, o dispositivo que serve
para controlar a segurança está liberando o acesso para todos. Além de ser
incoerente deixar essa regra ativa, é uma falha grave de segurança que deixará
a rede da sua empresa completamente desprotegida.
Confiar em todas as redes “10.x”
Os firewalls em nuvem muitas vezes funcionam sobre redes que são
compartilhadas entre os clientes do provedor. É extremamente importante levar
isso em consideração antes de configurar no seu firewall em nuvem uma regra que
permita tudo que esteja nas redes “10.x”.
Conflito entre as regras
Os firewalls atuais numeram as suas regras para serem capazes de
manipular várias delas através de uma hierarquia existente nos dispositivos.
Porém, apesar disso, não é impossível acontecer um conflito. Os administradores
de rede precisam estar atentos a essa hierarquia para que uma regra que não
bloqueie determinado acesso e não sobreponha a regra que é responsável por esse
bloqueio.
Criar regras liberando “0.0.0.0/0”
Quando uma regra abre uma porta para “0.0.0.0/0”, essa porta ficará
disponível para toda a internet pública, sobrepondo as demais regras que
limitavam essa exposição. Além de ser um risco à segurança da rede, pode ser
complicado identificar a ocorrência dessa falha se você possuir uma quantidade
excessiva de regras em seu dispositivo.
Nomear as regras genericamente como “Política 1” ou “Regra B”
A nomenclatura é muito importante para identificar o objetivo da
política de segurança configurada no firewall. Ela precisa ser clara o
suficiente para que os administradores do dispositivo saibam exatamente do que
aquilo se trata sem que precisem conferir todas as configurações e definições
da regra. Evitar os nomes genéricos é uma estratégia que facilita bastante na
hora de organizar as regras ou solucionar problemas.
Todas as orientações anteriores podem te ajudar a evitar problemas de
segurança na rede da empresa devido à má configuração do firewall. Um pequeno
erro pode ser o suficiente para gerar uma crise de segurança da informação na
empresa!
Gostou do nosso post? Ainda tem dúvidas sobre o assunto? Compartilhe as
suas experiências ou dicas sobre a configuração de um firewall!

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