Garantir a segurança de uma empresa ou, ainda, de
softwares em desenvolvimento, não é tarefa fácil. Ao contrário do que muitos
pensam – principalmente os empreendedores que não atuam na área de tecnologia
–, segurança não funciona como um “produto” qualquer, que pode ser comprado em
uma prateleira. É preciso apostar pesado em tecnologia, desenvolver e aplicar
políticas internas, estabelecer processos e, acima de tudo, treinar pessoas
para tal propósito. Em outras palavras, é preciso realizar um trabalho de gestão
profissionalizado.
Acontece que, para que todas essas medidas alcancem
resultados consistentes, a estratégia da empresa deve incluir tanto um
planejamento, quanto um gerenciamento específico, voltado para a área de
segurança, integrando, com sucesso, todos os elementos que citamos
anteriormente. Esse processo se chama Gerenciamento de Vulnerabilidades. Nesse
post, pretendemos passar algumas dicas importantes para que você desenvolva
esse tipo de gerenciamento com sucesso no seu desenvolvimento de software.
Pessoas: envolvimento
é fundamental
Esse é um dos pilares para o desenvolvimento de uma
política de segurança. Afinal de contas, as vulnerabilidades muitas vezes são
causadas ou percebidas pelos próprios colaboradores, mesmo quando a empresa
conta com softwares para automatizar o processo. É fundamental definir um grupo
de segurança de software, evidentemente, já que a especialização é uma forma de
garantir a qualidade, mas o gestor deve conscientizar e nortear toda a equipe
para que todos compartilhem dos processos de segurança. Quanto mais seus
profissionais gostarem de segurança, melhor.
Metodologias: alinhando as atividades
Em primeiro lugar, é preciso definir com clareza quais
serão os ambientes a serem testados, os critérios para a análise de resultados,
os processos de acompanhamento e monitoramento das melhorias e, ainda, as
oportunidades de testes. Para isso, é preciso atender determinadas
metodologias, como a Dynamic Application Security Test (DAST), dentre outras.
Desta forma, será possível alcançar resultados de maneira mais rápida, pois o
processo será repetido sempre que houverem necessidades. As metodologias devem
ser integradas com as políticas, conforme veremos a seguir.
Políticas: a regra de conduta
Por fim, todo o colaborador envolvido nos projetos da
empresa deve saber exatamente como se comportar diante de uma possibilidade de
vulnerabilidades. A quem deve procurar, como deve proceder e, inclusive, como
devem ser aplicados os testes. Pode parecer uma medida simples, mas, na verdade,
a definição de políticas é uma maneira de padronizar o trabalho e reduzir
drasticamente a possibilidade de falhas. Um profissional bem encaminhado
certamente será mais efetivo do que um profissional desorientado.
Tecnologia: garantindo a eficiência
Seria controverso uma equipe de desenvolvimento de
software se negar a usar a tecnologia durante a execução do seu trabalho,
certo? Adotar uma ferramenta para automatizar todos os testes de avaliação de
segurança nos servidores e nas aplicações é uma forma de garantir a eficiência
em todo o processo de gerenciamento de vulnerabilidades. Na verdade, o uso da
tecnologia é indispensável, principalmente quando nos referimos a grandes
empresas, com inúmeros projetos em desenvolvimento. Faça uma boa pesquisa antes
de adotar sua ferramenta e procure a mais compatível com as necessidades do seu
empreendimento.
Você já aplica todos esses elementos no seu
gerenciamento de vulnerabilidades? Caso queira saber mais sobre esse processo,
acesse o site da Conviso!

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